XXIX Encontro Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental 2020

Dados do Trabalho


Título

ABA A ATUAÇAO DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇAO FISICA NO TRATAMENTO DO TEA

Resumo

Objetiva-se contextualizar o atendimento em educação física (EF) para pessoas com autismo e outros atrasos no desenvolvimento, então, descrever um tipo serviço especializado que sido realizado. O exercício é descrito pelo NPDC, NCAEP e NSP e como prática baseada em evidência para tratamento do TEA, comumente com função antecedente, objetivando aumento de comportamentos de acadêmicos e a redução de comportamentos-problema, mas também no ensino de habilidades de lazer, de autogerenciamento e esportivas. Segundo a categoria profissional brasileira, a prescrição de exercício físico é restrita ao profissional de EF. Para manejo de intervenções que envolvam o planejamento de exercício para quaisquer pessoas, incluindo pessoas com TEA, o profissional deve ser protagonista. Isto posto, em âmbito nacional a atuação deste profissional deveria ser prevista junto à equipe terapêutica inter e transdiciplinar que compõe os serviços de saúde para pessoas com autismo. Os atuais currículos de graduação em EF, entretanto, não contemplam conteúdo de atendimento ao autismo - a educação física especial (EFE), que é a sub-área da EF que se propõe a atender/tratar especificamente pessoas com atraso no desenvolvimento, tampouco sobre princípios da análise do comportamento e procedimetos/estratégias ABA. Sob esse cenário um tipo de serviço que tem se apresentado desde 2018 para treinar e supervisionar profissionais EF na atuação especializada e articulada com a equipe terapêutica sob a ótica analítico-comportamental para o autismo é o Modelo ExerCiência. Desde seu início, 13 edições do curso sobre EFE-ABA com duração aproximada de 20 horas têm sido realizados em nove estados e cinco instituições de atendimento ao TEA contam com a supervisão para os seus profissionais EF. Dá-se enfase ao treino de generalização. Essa análise contextual presta-se para o debate sobre os rumos que o atendimento em EF-ABA têm sido guiados a fim orientar reorganização profissional e do conteúdo curricular.

Palavras chave

Autismo; Análise do comportamento aplicada, Educação física especial; desenvolvimento atípico

Minicurrículo do proponente

Doutorado e mestrado em educação especial pela UFSCar/SP;
Especialista em Análise do comportamento aplicada ao autismo (UFSCar/SP) e em Ciência do exercício físico na promoção da saúde (UNIFRAN)
Analista do comportamento - acreditado ABPMC
Sócio Pleno - ACBr
Graduado em educação física (bacharelado e licenciatura)
Diretor do Modelo ExerCiência

Perfil do público alvo

Profissionais e estudantes de Educação Física interessados ou já envolvidos em atendimento inter e transdisciplinar ABA às pessoas com transtorno do espectro do autismo.

População envolvida

Profissionais e estudantes de Educação Física

Área

Transtorno do Espectro do Autismo

Autores

PAULO AUGUSTO COSTA CHEREGUINI